economia doméstica

Confira cinco dicas para fugir do endividamento

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Marcello Casal

Um novo ano começa e, com ele, uma série de despesas se soma às antigas. As liquidações pós Natal se intensificam e descontos de até 70% chamam à compra. Mas como não se superendividar nesse começo de ano? O economista e professor universitário Alexandre Reis aponta cinco dicas para manter a saúde financeira em 2020.


Ele explica como administrar os rendimentos e garante que o ponto principal para não se endividar é ter total conhecimento sobre suas finanças. Para Reis, a renda individual ou familiar tem dois usos: serve para as demandas de consumo e para investimento. Segundo ele, é no primeiro uso, o de consumo, em que as pessoas normalmente se endividam. Para garantir mais equilíbrio no novo ano, Reis reúne cinco pontos que o consumidor deve considerar antes de fazer qualquer compra. Entre elas, está ter cautela na hora das compras, avaliando o que é realmente necessário.

Reis lembra que "o consumo não é o grande monstro do endividamento. Ele só será se a pessoa não tiver em mente esses cinco pontos".

- Comprar é necessário. Basta fazê-lo com controle e consciência - afirma.

5 DICAS PARA FUGIR DO ENDIVIDAMENTO:

1) CAUTELA: Comprar com cautela é fundamental. Vale pensar se você realmente necessita daquele item ou não, se ele é essencial no seu dia a dia naquele momento. Considere sempre os motivos pelos quais está comprando.

2) CONHECIMENTO: conhecer o mercado e levar em conta as suas necessidades é importante. O conhecimento se refere a saber se é o momento certo de consumir aquilo, ou se haverá outros momentos melhores para fazê-lo. Considere isso antes de abrir a carteira.

3) RACIONALIDADE: Não comprar por comprar, apenas. Segundo Alexandre, a racionalidade é o ponto de síntese do processo de consumo, já que toda compra deve ser refletida. O consumo feito com afobação, em momentos de emoção, é um dos mais perigosos.

4) PRUDÊNCIA: a dica é ser prudente com o seu dinheiro. Não comprar exageradamente, em quantidades não necessárias. O economista dá o exemplo de produtos básicos, como o leite. Para quem tem uma renda mensal limitada ou mora sozinho, pode não ser uma boa ideia comprar um grande estoque de leite. Assim, você separa a sua renda de maneira a poder atender outras demandas de consumo naquele mês

5) COMPARAÇÕES: aqui um ponto bastante conhecido por quem faz as compras domésticas. Assim como os preços do feijão e arroz variam de mercado para mercado, outros produtos também podem ter uma variação de preços considerável. Por isso, vale sempre comparar valores antes de efetuar qualquer compra

*Colaborou Chaiane Appelt

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